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Mostrando postagens de março, 2011

SAUDADE

É muita e tanta falta que não sei medir, das exuberantes lembranças daquele doce e amargo tempo que melhor vivi."Meus amigos onde estão?Cade as rodas de violão?..."e eu me lembro das tardes não mais vazias de domingo,das segundas,terças,sextas badaladas,dos risos sem graça e dos choros sem culpa.Tudo fora sincero demais,fantástico demais, inesquecível...DEMAIS! Alguns sei que estão bem,outros nunca mais encontrei e sabe-se la quando os verei novamente,se é que os verei.Partir nunca foi o meu forte e sempre pensei que fosse pior ficar.Hoje sou eu quem busca novos ares e admito ser um tanto quanto vazio a cada recomeço. A velha infancia,os pés de mexirica,os dias de chuva a luz de velas,a familia toda reunida,quem diria,quem diria...foram afinal, a razão "...das coisas feitas pelo coração". O que fica mesmo são esses arranhões engraçados da vida,que doem e nunca se fecham e que hora são bons,hora ruins,porque ao mesmo tempo que entristecem,faz-nos mais fort